Top-down e bottom-up: o que são, diferenças e exemplos
Top-down e bottom-up são dois modelos de gestão distintos, e entendê-los melhor é fundamental para saber qual se encaixa em sua empresa de acordo com as necessidades dela.
Top-down tem uma abordagem “de cima para baixo”, é mais tradicional e amplamente aplicado em diversos mercados. Nele, as decisões são tomadas pelo alto escalão e repassadas ao restante dos funcionários.
Bottom-up apresenta uma metodologia mais aberta e moderna que vai “de baixo para cima”, em que a opinião dos funcionários é solicitada e levada em consideração antes que aconteçam as tomadas de decisões.
Ficou com dúvidas? Então continue com a gente até o final deste artigo para solucioná-las.
O top-down é um modelo estratégico de gestão que segue um padrão hierárquico. Todas as decisões são tomadas pelos representantes estratégicos da empresa, como diretores e gestores.
Imagine uma pirâmide dividida em três níveis: estratégico, tático e operacional. No topo, temos o nível estratégico, seguido pelo tático e o operacional, que está na base. Assim, o que é decidido pelo nível estratégico deve ser seguido pelos outros dois.
Apesar de ser uma estrutura delimitada pelas decisões da alta cúpula, esta deve sempre ter uma ampla noção do que é melhor para a empresa e cada um dos seus setores, o que exige muito trabalho e atenção.
No entanto, o modelo top-down oferece a oportunidade de ter uma gestão mais assertiva e um maior controle sobre os departamentos da companhia, definindo sem interferências qual é a melhor forma de atuação para ela.
O que é o método bottom-up?
O bottom-up é um modelo de gestão diferente do top-down, uma alternativa mais moderna e horizontal. As decisões são analisadas e tomadas após uma consideração dos primeiros níveis da nossa pirâmide hierárquica, ou seja, dos níveis operacional e tático.
Embora a decisão final ainda possa ser do nível estratégico (dos cargos mais altos da companhia), esse modelo busca soluções e ideias de melhoria diretamente do corpo de funcionários das empresas.
Em outras palavras, além de valorizar a opinião de seus funcionários, o bottom-up também constrói um nível hierárquico menos padronizado e que não atua como uma via de mão única.
Nesse modelo, é possível que qualquer um dos funcionários dê uma ideia brilhante para ajudar o seu negócio a crescer.
Existem diferenças estruturais em ambos os modelos, pois suas aplicabilidades caminham em direções opostas, embora busquem resultados parecidos, como o crescimento de um negócio.
Abaixo, listamos algumas das principais diferenças entre o top-down e o bottom-up:
Autonomia menor dos funcionários (top-down) x autonomia maior dos funcionários (bottom-up);
Decisões tomadas pelo nível hierárquico mais alto (top-down) x decisões tomadas após a participação dos funcionários (bottom-up);
Decisões e abordagens feita no modo vertical (top-down) x modo horizontal (bottom-up);
O top-down é útil para empresas que visam manter e melhorar a eficiência dos seus processos, sem necessariamente buscar novas soluções ou ideias;
O bottom-up, ao contrário do top-down, abre-se para novas ideias e soluções que possam melhorar sua eficiência.
Top-down e bottom-up: vantagens e desvantagens
Como qualquer outro modelo de gestão, o top-down e o bottom-up possuem vantagens e desvantagens. Elas devem ser analisadas antes da implementação. Veja quais são:
Top-down
As vantagens desse modelo de gestão incluem:
Maior agilidade ao tomar ações e definir abordagens;
Maior eficiência operacional e adesão às diretrizes;
Menor ruído nas comunicações;
Tomadas de decisões diretas e sem interferências.
Algumas desvantagens possíveis do modelo são:
Implementação de processos que exijam habilidade ou ferramentas com as quais a empresa não conta;
Criar um ambiente insatisfatório aos funcionários;
Gerar prejuízos com mudanças bruscas mal implementadas;
Bottom-up
Esse modelo é amplamente indicado para empresas que buscam se consolidar no mercado ou necessitam de inovações constantes. Diante do exposto, suas vantagens são:
Maior participação dos funcionários, explorando o poder criativo deles;
Maior engajamento dos departamentos quanto às metas e objetivos criados;
Maior valorização dos funcionários, melhorando o lado psicológico deles no ambiente de trabalho;
Possibilidade de descobrir novos talentos;
Assertividade na elaboração de estratégias e abordagens devido à ampla participação dos departamentos.
As possíveis desvantagens do modelo são:
Gerar uma competitividade desleal entre os funcionários;
Maior incidência de ruídos na comunicação interna;
Menor aceitação de empresas mais tradicionalistas em negócios B2B;
Tomada de decisão mais demorada.
Exemplos de top-down e bottom-up
Agora, vamos acompanhar um exemplo de aplicação do modelo top-down. Para isso, imagine que uma empresa precisa investir em soluções tecnológicas para sua tesouraria.
Sendo assim, o CEO nota que precisa de um sistema mais robusto para as operações. Após fazer algumas pesquisas no mercado, ele opta por usar o AllStrategy Fluxo. Então, comunica a decisão aos demais setores e o software é implementado no setor financeiro.
Já no modelo bottom-up, o cenário é o seguinte: o setor de finanças comunica aos superiores que eles precisam de um novo software para melhorar o planejamento orçamentário.
Em uma reunião, os funcionários apresentam diversas opções e os profissionais pontuam o que necessitam para desempenhar um trabalho melhor. Em comum acordo, todos decidem que a melhor opção é o AllStrategy Fluxo.
Após a decisão do CEO, o software é escolhido e será implementado na empresa.
O exemplo não cita do AllStrategy Fluxo à toa. Esse software de gestão financeira serve para otimizar tanto o top-down quanto o bottom-up, além de facilitar a condução da controladoria empresarial ao automatizar tarefas rotineiras do setor de finanças. Clique aqui e conheça todas as funcionalidades do AllStrategy Fluxo.
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