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Open Finance é seguro? Saiba como os dados são protegidos 

Open Finance é seguro

Umas das perguntas mais frequentes sobre Open Finance é se ele é seguro. Apesar de regulado e supervisionado pelo Banco Central, parte da população, especialmente empresas, ainda tem dúvidas sobre a segurança do sistema. 

Geralmente, o receio está relacionado à exposição de dados bancários e uso indevido dessas informações. No entanto, o sistema adota medidas rigorosas para garantir a proteção dos dados de seus usuários e segue normas estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LPD), além de exigir o consentimento para qualquer tipo de compartilhamento. 

Portanto, neste artigo, vamos esclarecer dúvidas sobre a segurança do Open Finance e medidas adotadas para proteger dados. Continue a leitura! 

Índice – Neste artigo, você confere: 

O que é e para que serve o Open Finance?  

O Open Finance — ou Sistema Financeiro Aberto — é uma iniciativa regulada e supervisionada pelo Banco Central do Brasil (BC). Com ela, os usuários de bancos e instituições financeiras podem compartilhar seus dados financeiros de forma segura.  

Dessa forma, o banco ou a instituição financeira de sua preferência integra todo o seu histórico financeiro sem burocracia e de maneira ágil. 

Portanto, os dados financeiros dos usuários não são de domínio público, apenas as instituições participantes e reguladas pelo Banco Central têm acesso, e somente com consentimento dos usuários. 

Quais são os benefícios do Open Finance para os usuários? 

Visto como uma revolução no sistema financeiro brasileiro, ele oferece benefícios como: 

  • Transparência, pois o usuário tem controle total sobre quais informações irá compartilhar. 
  • Personalização de serviços adequados e alinhados com o perfil do cliente, 
  • Maior competividade entre as instituições, pois os bancos e instituições bancárias passam oferecer melhores condições para atrair clientes. 

Assim, as instituições e bancos colocam o cliente no centro da decisão, adaptando-se às suas necessidades, e não o contrário.

Quais instituições podem participar? 

O sistema conta com a participação de bancos, fintechs e cooperativas de crédito reguladas e acompanhadas pelo Banco Central. 

Com isso, o Banco Central estabeleceu alguns critérios para a participação de bancos e instituições financeiras.

A participação obrigatória se aplica aos bancos classificados como S1 e S2, ou seja, os grandes bancos e instituições de grande porte, respectivamente.  

Por outro lado, as instituições com participação voluntária precisam estar registrados no diretório de participantes e estar em conformidade com as APIs compatíveis com a modalidade. 

Para saber quais instituições participam do Open Finance, clique aqui

Afinal, o Open Finance é seguro? 

Sim! O Open Finance é seguro, pois opera por meio de APIs (Application Programming Interface), garantindo transações seguras e o sigilo das informações bancárias dos usuários. 

A criptografia de ponta a ponta codifica os dados, permitindo o acesso apenas às instituições aprovadas pelos usuários.  

Além disso, todas as instituições participantes precisam seguir de forma integral as normas estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Leia também: Open Finance: seu guia completo 

Quais dados os usuários compartilham? 

Os dados, a forma e o tempo de compartilhamento no sistema Open Finance são definidos pelo cliente. Dessa forma, as informações autorizadas para compartilhamento são: 

  • Dados pessoas. 
  • Renda. 
  • Saldos. 
  • Limites. 
  • Faturamento. 
  • Renda. 
  • Transações em contas bancárias. 
  • Uso de cartão de crédito. 
  • Entre outros. 

Vale reforçar que o compartilhamento de todas essas informações não ocorre automaticamente, devendo ser autorizado pelos usuários.

Quem terá acesso aos dados? 

O cliente tem total controle no compartilhamento de seus dados financeiros. 

Apesar do nome Open Finance, os dados não ficam expostos ou livres para qualquer pessoa ou instituição acessar. O usuário precisa solicitar e autorizar o compartilhamento de dados financeiros, podendo revogar a autorização a qualquer momento.

Portanto, para integrar o sistema de compartilhamento de dados, as instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central precisam seguir as rigorosas diretrizes da Lei de Proteção de Dados.  

O não cumprimento dessas diretrizes pode acarretar punições e problemas legais por uso indevido de dados.    

Leia também:  Open Finance e LGPD: entenda como seus dados são protegidos 

Como evitar golpes e fraudes? 

Algumas medidas podem ser aplicadas pelos usuários para evitar fraudes e golpes ao utilizar o Sistema Financeiro Aberto, como: 

  • Não utilize redes de Wi-fi abertas. 
  • Não compartilhe dados por e-mail, telefone ou mensagens. 
  • Não clique em links que solicitam o compartilhamento de seus dados por e-mail e denuncie o remetente. 
  • Verifique se a instituição financeira é autorizada pelo Banco Central. 
  • Compartilhe seus dados financeiros apenas com instituições autorizadas pelo Banco Central. 
  • Crie senhas fortes, que não estejam relacionadas à números pessoais, como telefone e data de aniversário, e ative a autenticação de dois fatores. 

Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com a sua instituição bancária! 

Mitos e verdades sobre o Open Finance

Embora eficaz e seguro, uma parcela da população ainda não aderiu ao sistema. Portanto, abaixo, vamos esclarecer algumas das dúvidas mais recorrentes: 

  • Mito: o Open Finance não é seguro. 
  • Verdade: o sistema utiliza criptografia de ponta a ponta e só permite o compartilhamento de dados com a autorização do usuário.  Além disso, os bancos e instituições financeiras precisam ser autorizadas e estar em conformidade com as regras estabelecidas pelo Banco Central para participar do sistema. 
  • Mito: as instituições financeiras têm acesso ilimitado aos seus dados. 
  • Verdade: o usuário precisa autorizar e selecionar quais dados serão compartilhados, além de qual instituição e por quanto tempo. 
  • Mito: usar o Open Finance dificulta o acesso à crédito. 
  • Verdade: o sistema permite que o cliente tenha serviços personalizados e mais atrativos para seu perfil. Dessa forma, o sistema aumenta suas opções e melhora a qualidade dos serviços contratados. 

Leia mais: Open finance: qual é o impacto no fluxo de caixa? 

Dúvidas frequentes 

Como o Open Finance funciona? 

O Open Finance opera por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicativos). Portanto, as informações financeiras dos usuários são criptografas e compartilhadas apenas com o consentimento do cliente.  

Sou obrigado(a) a compartilhar meus dados bancários? 

Não! Os dados financeiros só são compartilhados com instituições bancárias mediante autorização do cliente. 

Como se cadastrar no Open Finance? 

Acesse o aplicativo do seu banco e busque pela função ‘Open Finance’. A partir disso, serão dadas as instruções de como prosseguir. 

Qual a diferença entre Open Finance, Open Banking e Open Insurance? 

Open Banking, permite apenas o compartilhamento de dados bancários entre bancos e fintechs.  

Por outro lado, o Open Finance abrange bancos, corretoras, seguradoras, previdência e outras instituições financeiras.

Por fim, o Open Insurance permite o compartilhamento de dados financeiros entre empresas de seguros e instituições autorizadas.  

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O Open Finance mudou o relacionamento entre bancos e outras instituições financeiras com seus clientes. Além de trazer praticidade e celeridade, o sistema colocou o usuário no centro da decisão.   

Outro ponto positivo é a personalização de serviços de acordo com o perfil do cliente e maior competitividade entre as instituições financeiras, o que favorece o cliente.  

Para as empresas B2B, o sistema traz benefícios como centralização, automação e otimização de processos.  

Dessa forma, CFOs, Controllers, equipes de tesouraria, planejamento financeiro e times de tecnologia financeira se beneficiam significativamente do sistema, ganhando mais controle sobre as movimentações financeiras e apoiando tomadas de decisão mais estratégicas. 

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