Ao longo do ano, o gestor acompanha o fluxo de caixa e, pautado nele, faz a projeção de metas e investimentos para o próximo período. Porém, esta não é uma tarefa tão simples. Imaginem a seguinte situação: Edson é gerente financeiro de uma grande empresa de fertilizantes. Anualmente, ele desenvolve o planejamento orçamentário, realizando a projeção de fluxo de caixa para determinar o orçamento para toda a empresa.
Vamos dar um exemplo: Edson gerencia em conjunto com outros gestores, unidades de negócios em vários estados. Cada unidade possui diversos centros de custo e cada um possui uma logística específica para funcionar. Além disso, uma determinada linha de fertilizantes é exportada para o Leste Europeu, o que implica outros fatores que impactam no fluxo de caixa da empresa.
Para realizar uma projeção de fluxo de caixa assertiva, Edson precisa realizar a projeção de folha de pagamento com todas as contratações e demissões que a instituição fará naquele ano, independente se essas são de colaboradores fixos, temporários ou sazonais. Além disso, projetar todos os encargos comuns ao setor como: dissídio coletivo, férias, bonificações, 13º salário, entre outros. Portanto, Edson precisa realizar um planejamento de RH.
Todo ano, é necessário determinar os investimentos em cada centro de custo e unidades. Troca de maquinário, compra de materiais diversos, insumos e todas as despesas de volumes e custos que a empresa terá, levando em consideração impostos, inflação, entre outros fatores.
Para tal, é preciso realizar o planejamento de investimentos e alinhá-lo com o planejamento estratégico da empresa. Edson também precisa utilizar a projeção de fluxo de caixa para realizar a projeção de vendas e assim, determinar as metas e investimentos para o setor. Definir se será necessário abrir novos pontos de venda ou fechar alguns que não estão com a lucratividade esperada.
Além disso, com a exportação de produtos, há variações de moeda e mudanças tributárias que são agregadas ao produto e tais fatores devem estar especificados na projeção orçamentária.
Tem muitos gestores que ainda utilizam planilhas para desenvolver o planejamento econômico da empresa. Porém, como já abordarmos aqui no blog, podem ocorrer falhas de preenchimento, perda de dados e erros de fórmula, comprometendo todo o processo orçamentário.
Para auxiliar a gestão empresarial e torna-la ainda mais assertiva, empresas dos mais variados segmentos estão utilizando softwares de gestão orçamentária. Tais aplicativos possuem diversas funcionalidades que foram desenvolvidas para realizar os recursos citados acima, como também: projeção de cenários, forecast ou rolling forecast, análise de performance dos indicadores de desempenho, planos de ação, entre outros.
O gestor tem a possibilidade de fazer o planejamento financeiro por meio de OBZ ou por projeção por histórico. Ainda é possível realizar o processo orçamentário com o auxílio do orçamento colaborativo e ainda realizar a prática da governança corporativa na empresa, visto que o controle de finanças é feito de forma mais segura e transparente.
Há aplicativos de gestão orçamentária que possuem tecnologia de armazenamento na nuvem e funciona como SAAS, isto é, sem a obsoleta venda de licenças. Além disso, os relatórios e dashboard com atualizações em tempo real proporcionam uma fácil visualização de dados, gerando uma tomada de decisão mais rápida e resoluta.
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