Para se alcançar um objetivo, é necessário traçar uma estratégia. Do contrário, as ações tomadas dificilmente estarão alinhadas com a meta e em pouco tempo o projeto se perderá.
Em uma empresa isso não é diferente: sem um planejamento estratégico bem definido para alinhar os objetivos com o operacional, é muito mais difícil alcançar os resultados almejados. E existem diversas maneiras de se estabelecer as metas da instituição, sendo o mapa estratégico uma das mais conhecidas e eficientes para este propósito.
O mapa estratégico faz parte da metodologia Balanced Scorecard (BSC) e é utilizado para consolidar as estratégias da empresa. Para entender o funcionamento do mapa estratégico, é necessário entender o conceito do BSC.
A definição de Balanced Scorecard pode ser resumida como um modelo de gestão estratégica para mensurar a evolução da empresa diante das metas, indicadores e objetivos traçados. A função do BSC é fazer com que o gestor entenda claramente os objetivos da estratégia traçada e assim, possa definir as ações estratégicas que devem ser executadas.
Para trazer mais clareza, o Balanced Scorecard abrange quatro perspectivas nas quais as metas são divididas: financeira, mercado, processos internos e aprendizado.
No mapa estratégico BSC, os objetivos são organizados de acordo com as perspectivas citadas. Assim, a soma das pequenas metas de cada sessão ajudará a alcançar o objetivo central da empresa, ou seja, o que foi estabelecido na estratégia.
É o processo de identificação das fontes de receita e despesa, sendo que seu equilíbrio apoia o desenvolvimento das metas e o crescimento da empresa como um todo.
É a área responsável por analisar a relevância da empresa diante do mercado, bem como entender o comportamento do consumidor e quais produtos e serviços mais atendem às suas necessidades para orientar os rumos que a companhia precisa tomar em suas atividades.
De nada adianta a empresa se esforçar em oferecer um bom serviço se a organização interna não for prática e não colaborar com o atingimento dos objetivos, com processos burocráticos ou despadronizados. Por isso, é necessário rever, ajustar ou criar processos internos, para facilitar a evolução das ações.
Também chamada de perspectiva de pessoas, esta sessão reúne as competências relacionadas ao capital humano da empresa, para seu aprendizado e desenvolvimento constantes.
A próxima etapa é definir os objetivos em cada perspectiva, os indicadores e as metas. O mapa estratégico, então, serve para organizar e visualizar melhor a distribuição dos objetivos e sua relação com os demais.
Normalmente, algumas setas são colocadas interligando as ações para mostrar quais delas favorecem ou impactam umas às outras.
Também é interessante criar planos de ação para os objetivos e estabelecer indicadores de desempenho, pois ambos apoiarão no desenvolvimento das metas.
A principal vantagem é ter mais clareza de quais objetivos a empresa possui, facilitando a tomada de decisão por parte dos gestores, além de permitir um maior alinhamento entre as metas, de forma a otimizar os esforços da equipe em seu atingimento.
Os mapas estratégicos também auxiliam no foco dos colaboradores nos objetivos, pois se estes estão bem definidos, com o apoio de planos de ação, cada um sabe o que e quando precisa realizar, conseguindo visualizar o impacto das atividades na meta geral.
Outro benefício é tornar o acompanhamento da performance da empresa mais eficaz, pois o gestor centraliza em uma ferramenta o progresso de cada meta, podendo realizar análises do que já foi alcançado e justificar quaisquer resultados inesperados.
Um bom mapa estratégico é aquele que reúne as metas da empresa, sendo alcançáveis e fáceis de medir, para que o esforço dedicado às atividades auxilie a instituição a alcançar aquilo que deseja.
Dito isso, existem algumas maneiras de se montar um mapa estratégico, como planilhas eletrônicas e ferramentas específicas para essa função. Algumas empresas se adaptam bem desta forma, porém muitas vezes a construção do mapa ou seu acompanhamento podem ser prejudicados pela usabilidade da ferramenta.
Algumas empresas, porém, criam os mapas em softwares de gestão orçamentária, pois entendem que é necessário olhar para as metas juntamente com o orçamento da instituição, afinal um depende e apoia o outro.
Além disso, integrar o planejamento estratégico ao orçamentário minimiza erros de análises, pois as informações ficam centralizadas em um local e são atualizadas em tempo real, não dependendo de consulta a vários arquivos que podem ser manuseados por diversas pessoas.
Por fim, utilizar uma ferramenta integrada de gestão traz um ganho de tempo considerável, permitindo que os gestores dediquem mais tempo às análises e definição de novas atividades do que ao preenchimento de planilhas manualmente e correção de dados lançados indevidamente.
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